Hoje a tarde tem distribuição de cestas básicas

Como acontece toda última quarta-feira do mês, hoje (30), às 14h, será realizada em nossa Casa a distribuição das cestas básicas para as famílias assistidas pela Humberto de Campos. Quem estiver de folga e quiser dar uma passadinha, sua presença será muito bem vinda!

Fato Histórico

No dia 30 de abril de 1856, é transmitida a Allan Kardec a primeira revelação mediúnica a respeito da missão que haveria de desempenhar.

Para Refletir

"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta." -- Chico Xavier

Um simples minuto

Elzi Nascimento e Elzita Melo Quinta

As contribuições à Ciência Médica, através da série “A Vida no Mundo Espiritual” tem como autor André Luiz, que foi médico durante sua última reencarnação no plano terrestre. Este nome foi escolhido pelo próprio Espírito que declinando de sua denominação quando encarnado, reveste-se de outra personagem, para melhor ensinar e amparar.

O ano de 1944 marca a estreia de sua primeira obra no mercado editorial espírita brasileiro. Revolucionou a concepção geral acerca da vida pós-túmulo, através do livro Nosso Lar (foto), que descreve as atividades de uma cidade espiritual próxima à Terra. Esta obra foi objeto de estudo e deslumbramento nos círculos espíritas do país, por revelar vida e trabalho, continuidade e justiça onde havia apenas suposições. Transformada em filme bateu recordes de bilheteria. A série A Vida no Mundo Espiritual traz revelações de grande impacto para o campo da ciência, da filosofia e da religiosidade.

O endocrinologista Jorge Cecílio Daher Jr, em entrevista à Folha Espírita, número 481, abril de 2014, informa que as páginas do Espírito André Luiz, psicografadas por Francisco Cândido Xavier, são hoje reconhecidas pela comunidade científica internacional.  Comenta que as informações inusitadas do médico desencarnado, sobre fisiologia humana e as bases que originam doenças, foram publicadas pela revista médica europeia Neuroendocrinology Letters, que achou surpreendente a antecipação de 21 informações sobre a glândula pineal, contidas em dois capítulos do livro Missionários da Luz, da FEB Editora, cuja primeira edição data de 1945. Os registros ali postulados foram confirmados pela Ciência Médica somente 60 anos depois.

O Dr. Daher Jr. é um dos pesquisadores que assina o artigo “Aspectos históricos e culturais da glândula pineal: uma comparação entre as teorias apresentadas pelo Espiritismo na década de 1940 e as atuais evidências científicas”. Considerado um marco histórico, este artigo* da Neuroendocrinoly Letters, coroa a entrada de Chico Xavier no seleto PubMed – base de dados da literatura médica mundial.

Nesse artigo ficou claro que “a mediunidade é uma forma de obtenção não usual do conhecimento.”

A mediunidade auxilia o entendimento comum, no intercâmbio entre encarnados e desencarnados e oferece solução aos problemas da obsessão. O Instrutor Emmanuel no livro Escrínio de Luz – Editora O Clarim, 1973, no capítulo Espíritas no Evangelho salienta que “não devemos praticar o mal, para que o mal nos esqueça e devemos fazer o bem para que o bem nos procure.” O exercício da tarefa mediúnica nestes parâmetros é chave libertadora e rumo certo para a ascese com Jesus.

Médiuns e Espíritos vinculados ao trabalho da revelação espiritual nas bases do Cristo através das orientações da Codificação Kardequiana geram luzes esclarecedoras em todos os campos do conhecimento humano.

Este mesmo Espírito, que se dá a conhecer como André Luiz, deixou através da mediunidade ímpar de Chico Xavier uma produção psicográfica incomparável, tanto no aspecto científico como também no filosófico e religioso. O reconhecimento que ora ocorre através de uma publicação de reconhecido valor médico e científico mostra o caráter revelador da Doutrina do Espíritos, codificada por Allan Kardec no século XIX.

Orientações precisas no campo da ética e da inter-relação humana encontramos no livro Sinal Verde – Editora CEC, 1974, da lavra da mesma parceria André Luiz/Chico Xavier. A riqueza de ensinamentos sinaliza a necessidade do traquejo espiritual e social.

Dicas de apresentação: “em se vendo objeto de apresentação, não deve enunciar seus títulos e lances autobiográficos, mas se você apresenta alguém é justo lhe decline o valor sem afetação.”

Corte no ato a fofoca: “diante de algum apontamento desairoso para com os ausentes, recorde o impositivo do respeito e da generosidade para com eles.”

Mantenha a calma: “em meio às maiores exigências de serviço é possível falar com serenidade e compreensão, ainda mesmo por um simples minuto.”

Acesse este artigo no original em inglês no endereço: http://www.amebrasil.org.br/2011/sites/default/files/348Lucchetti_745-755%20published.pdf

(Elzi Nascimento, psicóloga clínica, escritora; Elzita Melo Quinta, pedagoga especialista em Educação, escritora, blog espírita: luzesdoconsolador.com, escrevem no DM aos domingos, e-mail: iopta@iopta.com.br)

Publicado no portal DIÁRIO DA MANHÃ em 26 de abril de 2014.

Para Refletir

Chico Xavier

Fato Histórico

No dia 25 de abril de 1882, desencarna o autor do livro “Provas Científicas da Sobrevivência”, Johann Karl F. Zollner, astrônomo e físico alemão.

O Espiritismo que consola, esclarece e liberta

Irani Inácio de Lima

É chegada a hora do parto cósmico que vai acelerar o processo de depuração da humanidade. O mundo está em polvorosa nesta antevéspera do reinado da Lei de Destruição.

Desentendida grande parte da humanidade segue angustiada e aflita sem saber o que fazer.  Tem “gente boa” desejando saber se transição planetária é coisa de comer ou de passar no cabelo.

Lá fora o tempo passa celeremente e a violência recrudesce grassando por toda parte. Audaciosa e arrojada a milenar corrupção entronizou-se nas hostes do poder temporal. Ninguém se entende e poucos são os que desejam aprender a conviver com as diferenças.

A vaidade das vaidades dos missionários do poder impede a união de forças conjugadas em favor do bem comum. Os comezinhos interesses pessoais dos ególatras mandatários são colocados bem acima das justas postulações coletivas.

Angustiado e aflito o coração humano deseja a paz que permanece escondida no seu interior. Espiritualmente cego o homem não percebe o reino de Deus incrustado na sua própria intimidade.

O egoísmo consolidou seu império no orbe e tem gente achando que tem o rei na barriga. O orgulho por enquanto reina augusto e soberano na terra ainda não regenerada. A vaidade audaciosa e destemida ainda aqui permanece aguçando a mente desavisada. Avassaladores o orgulho, o egoísmo e a vaidade esparziram seus malefícios por toda parte.

Os novos tempos chegaram para botar ordem no galinheiro das inquietações humanas.  Jesus continua no leme desta embarcação mais tem neguinho que vai ter que cascar fora desta nave planetária e baixar em outro centro.  É chegada a hora de despertar a consciência daqueles que ainda dormem.

Força humana nenhuma deterá os passos e a irreversibilidade da generosa lei da evolução. O trigo não suporta mais a indesejável companhia do joio que o sufoca e pede abrigo em outra instância. Combalidas, cansadas e ávidas por se libertarem da presença mal cheirosa dos lobos as ovelhas apressam-se em solicitar guarida em outro aprisco.

Urdido alhures o Consolador Prometido por Jesus de algum tempo a esta parte estagia no planeta que é uma pálida e descolorida cópia do Mundo Superior.  O seu é o compromisso de deitar a luz do saber no entendimento humano auxiliando a humanidade no processo da grande transição.

Luzes do Consolador o Espiritismo veio ao mundo para brilhar intensamente nas trevas da ignorância. Veio ajudar este mundo de provas e expiações a dar um salto de qualidade e alcançar o patamar de mundo regenerador.

Ele foi para aqui transplantado pelos amigos espirituais que se valeram do trabalho exaustivo, meticuloso e incansável do já renomado professor lionês Hippolyte Leon Denizard Rivail. Discípulo aplicado de Pestalozzi o pedagogo francês firmou as obras da doutrina por ele codificada com o pseudônimo de Allan Kardec para diferençá-las do imenso acervo de suas obras pedagógicas. 

Antes de imortalizar-se como codificador da Doutrina Espírita, diligente e cauteloso, o professor Rivail se entregou a profundas observações e alongadas pesquisas científicas. O seu era o sublime e exclusivo interesse de registrar e corporificar as cristalinas verdades que repassadas pelos mensageiros espirituais afloravam em sua lúcida intuição.

Em sua exaustiva e prazerosa missão o apóstolo do Cristianismo Redivivo preferia rejeitar noventa e nove verdades a aceitar uma única mentira. Graças a ele o mundo passou a conhecer uma “fé raciocinada e lógica capaz de enfrentar a razão face a face em todas as épocas da humanidade.” Brilhante e radiosa uma nova luz, de intenso fulgor chegou para iluminar a face escura do planeta formoso.

Destinado a reviver o Cristianismo em sua simplicidade e maior pureza o Espiritismo aqui não se apresentou na feição de uma doutrina milagreira. O seu é o escopo de consolar o coração aflito, esclarecer e pacificar a mente em desalinho, “transformar o homem e fazer avançar a humanidade.”

Imergindo da Suprema Inteligência do Universo e Causa Primária de todas as coisas, o Espiritismo não é como apregoa alguns ignorantes uma doutrina de Satanás. Se o desejar renove suas convicções para combatê-lo com segurança. Conheça-o antes de negá-lo. O Espiritismo apenas aceitou-as mais não é o criador da doutrina da reencarnação, da pluralidade dos mundos habitados, da imortalidade da alma. 

É a religião e a doutrina filosófica que aceitou, estuda e explicita fazendo-as compreensíveis para o bem da humanidade estas e outras irreversíveis e soberanas leis universais.  ”O Espiritismo é a ciência da filosofia e a filosofia da religião.”  “Não é a religião do futuro mais o futuro das religiões.”

Conheça o Espiritismo antes de negá-lo. Ama, trabalha, espera, aceita, perdoa e agradece.

Irani Inácio de Lima é advogado e espírita.

Publicado no portal DIÁRIO DA MANHÃ em 16 de abril de 2014.

Em homenagem ao Descobrimento segue sugestão de leitura

Hoje, dia 22 de Abril, comemora-se os 514 anos do Descobrimento do Brasil. Em homenagem a esse dia tão especial para nós espíritas segue sugestão de um ótimo livro que explica muitas coisa sobre o nosso país muitas vezes tão maltratado pelos próprios brasileiros. 

Brasil - Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

Pelo Espírito Humberto de Campos, psicografado por Francisco Cândido Xavier

Síntese da História do Brasil, da sua natividade, da origem de sua civilização, da relação com Portugal (pátria-mãe) e demais países, colocada em sintonia com os trabalhos espirituais exercidos por Jesus e seus colaboradores de reger os trabalhos para fazer dessa nação um centro de luz para todo o planeta.

Através dessa obra, temos ciência do porquê e das conseqüências dos principais episódios que marcaram a trajetória deste país, bem como: seu descobrimento, independência, guerra do Paraguai, formação da República e a chegada do Espiritismo.

Fato Histórico

Em 22 de abril de 1904, desencarna Florence Cook, médium, por intermédio da qual o Espírito Katie King se materializava, dando ensejo ao cientista William Crookes estudar o fenômeno com detalhes.

Em Maio a Evangelização estará em pauta na Humberto de Campos

No dia 17 de Maio, terceiro sábado do mês, às 9h, será realizada uma Reunião Especial para discutir os novos caminhos para a Evangelização Infantil da Humberto de Campos, que nos últimos anos vem sofrendo com a baixa frequência e salas vazias. 

O evento contará com a presença dos evangelizadores e dirigentes da Casa, mas estará aberto à todo membro que tiver interesse em participar e contribuir de alguma forma para a melhoria deste trabalho que vem sendo realizado a mais de 70 anos. 

A famosa Aulinha de Moral teve seu início no dia 13 de Junho de 1943 e em 2014 esta tão importante atividade da Humberto de Campos completará 71 anos de trabalhos ininterruptos. Venha participar, dê sua opinião e nos ajude a melhorar nossa querida Aulinha.

Fato Histórico

No dia 21 de abril de 1889, o Dr. Bezerra de Menezes funda o Centro Espírita do Brasil, e a primeira escola de médiuns, juntamente com Augusto Elias da Silva, fotógrafo português radicado no Rio de Janeiro, pioneiro do Espiritismo no Brasil..

Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo

Marta Antunes de Moura

A palavra Páscoa tem origem em dois vocábulos hebraicos: um, derivado do verbo pasah, quer dizer “passar por cima” (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz etimológica de pessach (ou pasha, do grego) indica apenas “passagem”. Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos religiosos.

No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos históricos, ambos executados sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os judeus são libertados da escravidão egípcia, assinalada a partir da travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14). O segundo evento caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação judaica e a sua organização religiosa, culminada com o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21). As festividades da Páscoa judaica duram sete dias, sendo proibida a ingestão de alimentos e bebidas fermentadas durante o período. Os pães asmos (hag hammassôt), fabricados sem fermento, e a carne de cordeiro são os alimentos básicos.

A Páscoa católica, festejada pelas igrejas romana e ortodoxa, refere-se à ressurreição de Jesus, após a sua morte na cruz (Mateus, 28: 1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20: 1-31 e 21: 1-25). A data da comemoração da Páscoa cristã, instituída a partir do século II da Era atual, foi motivo de muitos debates no passado. Assim, no primeiro concílio eclesiástico católico, o Concílio Nicéia, realizado em 325 D.C., foi estabelecido que a Páscoa católica não poderia coincidir com a judaica. A partir daí, a Igreja de Roma segue o calendário Juliano (instituído por Júlio César), para evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach. Entretanto, as igrejas da Ásia Menor, permaneceram seguindo o calendário gregoriano, de forma que a comemoração da Páscoa dos católicos ortodoxos coincide, vez ou outra, com a judaica.[1]

Os cristãos adeptos da igreja reformada, em especial a luterana, não seguem os ritos dos católicos romanos e ortodoxos, pois não fazem vinculações da Páscoa com a ressurreição do Cristo. Adotam a orientação mais ampla de que há, com efeito, apenas uma ceia pascoal, uma reunião familiar, instituída pelo próprio Jesus (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13) no dia da Páscoa judaica.[2] Assim, entendem que não há porque celebrar a Páscoa no dia da ressurreição do Cristo.  Por outro, fundamentados em certas orientações do apóstolo Paulo (1 Coríntios,5:7), defendem a ideia de ser o Cristo, ele mesmo, a própria Páscoa, associando a este pensamento importante interpretação de outro ensinamento de Paulo de Tarso (1 Coríntios, 5:8): o “cristão deve lançar fora o velho fermento, da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele os asmos da sinceridade e da verdade.” [3]

Algumas festividades politeístas relacionados à chegada da primavera e à fertilidade passaram à posteridade e foram incorporados à simbologia da Páscoa. Por exemplo, havia (e ainda há) entre países da Europa e Ásia Menor o hábito de pintar ovos cozidos com cores diferentes e decorá-los com figuras abstratas, substituídos, hoje, por ovos de chocolate. A figura do coelho da páscoa, tão comum no Ocidente, tem origem no culto à deusa nórdica da fertilidade Gefjun, representada por uma lebre (não coelho). As sacerdotisas de Gefjun eram capazes de prever o futuro, observando as vísceras do animal sacrificado.[1]

É interessante observar que nos países de língua germânica, no passado, havia uma palavra que denotava a festa do equinócio do inverno. Subsequentemente, com a chegada do cristianismo, essa mesma palavra passou a ser empregada para denotar o aniversário da ressurreição de Cristo. Essa palavra, em inglês, “Easter”, parece ser reminiscência de “Astarte”, a deusa-mãe da fertilidade, cujo culto era generalizado por todo o mundo antigo oriental e ocidental, e que na Bíblia é chamada de Astarote. (…) Já no grego e nas línguas neolatinas, “Páscoa” é nome que se deriva do termo grego pascha.[2]

A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate os preceitos do Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu: “(…) Jesus representa o tipo da perfeição moral que a Humanidade pode aspirar na Terra.” [3] Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor do simbolismo representado, ainda que apresente outras interpretações.  A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a de qualquer outro povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada. Os Dez Mandamentos, o clímax da missão de Moisés, é um código ”(…) de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino. (…).” [4] A ressurreição do Cristo representa a vitória sobre a morte do corpo físico, e anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a sobrevivência do Espírito em outra dimensão da vida.

Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para o triunfo da vida moral. Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo. Por isso mesmo, atraiam companheiros novos, transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.[5]

Nós espíritas, procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se traduzir no esforço perene de vivenciar a mensagem de Jesus, estando cientes que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apóstolo dos gentios: “Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo quem vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim”. (Gálatas 2.20) [6]

[1] //pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa Acesso: 27/03/2013.

[2] J.D. Douglas. O Novo Dicionário da Bíblia. Pág. 1002.

[3] Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Q. 625, pág.

[4] Idem. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. I, it. 2, pág. 56.

[5] Francisco Cândido Xavier. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 176, pág. 365.

[6] Bíblia de Jerusalém. Pág. 2033.

Referências

BÍBLIA DE JERUSALÉM. Diversos tradutores. São Paulo: Paulus, 2002.

ELWELL, Walter A (editor). Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. Trad. Gordon Chow. 1ªed. 3ª reimp. Vol. III.  São Paulo: Edições Vida Nova, 2003.

DOUGLAS, J.D. (organizador). O Novo Dicionário da Bíblia. Tradução de João Bentes. 3ª ed. rev. São Paulo: Vida Nova, 2006.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011.

_____. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1ªed. 1ª reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2008.

XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. 1ªed. 3ª reimp. Brasília: FEB Editora, 2012 (Coleção Fonte viva;2)

A colunista Marta Antunes Moura é coordenadora das Comissões Regionais na área da Mediunidade da Federação Espírita Brasileira (FEB), Vice-presidente da FEB.

Texto publicado em 28/03/13 no portal da FEB (http://www.febnet.org.br/)

Bons tempos de Mocidade

Como aconteceu por mais de 50 anos em nossa Casa, num sábado como hoje, entre 18h e 19h30 foram realizadas centenas das nossas alegres reuniões da Mocidade Espírita Humberto de Campos.

A primeira Reunião de Jovens na sede da U.E.H.C. foi realizada em 27 de junho de 1956. Este encontro, sob a direção do associado Custódio de Azevedo Beiral, ocorreu na Avenida dos Italianos, 1021, e tinha por fim a pró-fundação de uma Mocidade Espírita. 

Por meio de um sorteio, surgiu o nome “Mocidade do Cristo”, apresentado pelo jovem Luiz Leopoldo Góes, e por sugestões dos confrades Antônio da Motta e Custódio de Azevedo Beiral, foram apresentados respectivamente os seguintes complementos: “Mocidade Espírita Cristã” e “Mocidade Espírita Discípulos do Cristo”. O segundo nome foi escolhido por meio de votação.

Durante muito tempo algumas gerações de jovens passaram pela Mocidade, algumas tiveram a oportunidade de frequentar até Pré-Mocidade. Lembro com saudade da época em que ia ao Centro não só para estudar a Doutrina, mas também para curtir os amigos que fiz por lá ou cresceram comigo desde a Evangelização Infantil. Contava ansiosamente os dias para esses memoráveis encontros. 

Minha geração envelheceu e não surgiu outra para nos substituir. Infelizmente nos últimos anos, por falta de quórum as reuniões deixaram de ser realizadas e fechamos as portas nos sábados outrora tão animados.

Com um ar saudoso por tão belos momentos, divido com vocês algumas lembranças daquele tempo que não volta mais. Comentem, dividam também algumas de suas lembranças da época de Mocidade.

Anos 90

2000

04/05/02

24/12/05

Amanhã tem visita no Vicente Moretti

Amanhã (20), às 10h, será realizada a quarta visita do ano à Ação Cristã Vicente Moretti, instituição filantrópica fundada em 24 de junho de 1961, com o objetivo de atender as crianças portadoras de múltiplas deficiências. As crianças são oriundas da população carente da Zona Oeste e de outras localidades do município do Rio de Janeiro. Venha participar da visita, junte-se à caravana da Humberto de Campos.

Fato Histórico

No dia 19 de abril de 1862, nasce em Portugal, Inácio Bittencourt, médium curador, que se transferiu para o Brasil, tendo destacada atuação no movimento espírita brasileiro.

Doutrina Espírita faz 157 anos

Fatos Históricos - Dia do Espírita

No dia 18 de abril de 1857, surge a primeira edição de “O Livro dos Espíritos”. Esta data é considerada como um marco da Doutrina Espírita.

Em 18 de abril de 1957, surge o primeiro selo espírita do mundo, no Brasil, comemorando o centenário do aparecimento de “O Livro dos Espíritos”.

No dia 18 de abril de 1997, pela primeira vez é o Dia dos Espíritas, graças à lei 9471 de 27/12/1996, projeto de lei do Deputado Alberto Calvo.

157 anos do Lançamento de "O Livro dos Espíritos"

Raul Ventura

Há exatos cento e cinquenta e sete anos, em 18 de abril de 1857, no Falais Royal, Galérie d’Orléans, 13, em Paris, era lançada a obra O Livro dos Espíritos, data a qual também podemos considerar como a do surgimento do Espiritismo como sistema filosófico.

O responsável pela obra era o prestigiado pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), que a assinava sob o pseudônimo de Allan Kardec. O título do livro vinha acompanhado dos dizeres “Filosofia espiritualista. Princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura, o porvir da humanidade – segundo os ensinos dados por espíritos superiores com o concurso de diversos médiuns – recebidos e coordenados por Allan Kardec”.

Em formato de perguntas e respostas, a primeira edição continha 501 questões, ampliada a partir da segunda edição, para 1019 perguntas.

Texto publicado na coluna "Espírita" do portal 180 Graus

Para refletir

"O Espiritismo será o que o fizerem os homens." -- Léon Denis  (do livro "No Invisível", Introdução, ed. FEB).

União Municipal Espírita de Ijuí promove conferência com Divaldo Pereira Franco

Divaldo Franco

A União Municipal Espírita de Ijuí realiza amanhã (17), a partir das 20 horas, conferência com Divaldo Pereira Franco, um dos maiores nomes do espiritismo na atualidade no Brasil. O evento ocorre no complexo poliesportivo, ao lado do ginasião municipal, aberto a todos os interessados. A organização sugere que os participantes façam doação de um quilo de alimento não perecível. A arrecadação vai servir para projetos nas casas espíritas ijuienses.

Divaldo Pereira Franco já publicou mais de 250 livros da doutrina espírita. Além de Ijuí, ele vai passar também nos próximos dias por outros municípios da região e Estado com palestras. Os participantes da conferência em Ijuí devem levar cadeiras, visto que a arquibancada do poliesportivo tem capacidade para apenas 500 pessoas.

Notícia publicada no portal Rádio Progresso de Ijuí em 11 de abril de 2014.

Domingo tem visita no Vicente Moretti

No próximo domingo (20), às 10h, será realizada a quarta visita do ano à Ação Cristã Vicente Moretti, instituição filantrópica fundada em 24 de junho de 1961, com o objetivo de atender as crianças portadoras de múltiplas deficiências. As crianças são oriundas da população carente da Zona Oeste e de outras localidades do município do Rio de Janeiro. Venha participar da visita, junte-se à caravana da Humberto de Campos.

Fatos Históricos

No dia 15 de abril de 1864, é lançada em Paris a primeira edição do livro “Imitação do Evangelho”, de Allan Kardec. A partir da segunda edição tomou o nome definitivo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

Em 15 de abril de 1905, o médium Domingos Filgueiras é indiciado por exercício ilegal da medicina, por ocasião de uma ação da Saúde Pública, invadindo a sede da Federação Espírita Brasileira.

JORNALZINHO DE ABRIL DE 2014

Marcia Cantarino será a expositora da Tarde Fraterna de hoje

Neste domingo, dia 13, às 17 horas, será realizada a quarta Tarde Fraterna do ano. A expositora de hoje será a nossa irmã Marcia Cantarino, que trará como tema "O Centro espírita". Contamos com a presença de todos! Será um prazer revê-los!

Hoje tem quentinha!

Desde as 14h deste sábado (12), um grupo de irmãos estão reunidos na Humberto de Campos para fazer as quentinhas que serão distribuídas para os moradores de rua a partir das 21h nos bairros adjacentes. Neste 109º mutirão, além das quentinhas será distribuído guaraná natural, água filtrada e cobertores. Este evento ocorre uma vez por mês, todo segundo sábado. Se não pôde chegar cedo mas quer participar, ainda dá tempo. Venha colaborar pois sua ajuda será muito bem vinda!

Fato Histórico

No dia 12 de abril de 1927, desencarna o “Filósofo da Doutrina Espírita”, o francês Leon Denis. A Federação Espírita Brasileira publica várias de suas obras, entre as quais: “Depois da Morte”; “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”; “Cristianismo e Espiritismo”; “No Invisível”; “O Porquê da Vida”.

Feira do Livro Espírita reúne 2 mil títulos e 16 palestrantes em Bauru

Evento será realizado entre os dias 11 a 27 de abril.

Feira espera a visita de cerca de 1.500 pessoas por dia.

Feira apresenta obras espíritas e faz
homenagem a Chico Xavier
(Foto: Reprodução/TV Integração)

A Feira do Livro Espírita, que será realizada a partir desta sexta-feira (11) em um shopping de Bauru (SP), busca proporcionar uma pausa na correria do dia a dia para o encontro com a espiritualidade, a reflexão e para alimentar a alma com os ensinamentos de Deus. O evento segue até o dia 27 de abril e também homenageia o médium Chico Xavier, no mês de seu nascimento.

Com o objetivo de divulgar a doutrina e apresentá-la de forma clara e lúdica a quem passar pelo evento, a Feira do Livro reunirá 16 palestrantes ao longo de seus 17 dias. Eles abordarão temas de relevância espiritual, transmitindo os ensinamentos que permeiam o Espiritismo de maneira objetiva. “Os palestrantes foram escolhidos a fim de criar empatia com o público, apresentando temas simples e do dia a dia”, explica César Moron, presidente da Associação Chico Xavier, responsável pela realização do evento.

É esperada a visita de cerca de 1.500 pessoas por dia. Elas poderão assistir às palestras e ter acesso a um vasto mundo de informação espiritualista. Estarão à venda aproximadamente 2 mil títulos de livros espíritas. “Teremos lançamentos de obras de destaque no segmento, presença de autores renomados, sessão de autógrafos, além de descontos muito bons e venda de camisetas do Chico Xavier”, ressalta Celso.

Também haverá mostra de pinturas mediúnicas durante o evento. Outro destaque da Feira é a exposição sobre Chico Xavier, o maior nome do espiritismo no Brasil, que faria 104 anos dia 2 de abril. O evento será no shopping  que fica na rua Marcondes Salgado, 11-39, Vila Antárctica, com entrada gratuita.

Confira a programação completa de palestras:

Dia 11 – 19h30 – Abertura com Olga Neme Daré

Dia 11 – 20h - Ensemble Rapsódia, com Marcela Escobar e Luiz Fernando Figueiredo

Dia 12 – 17h - Nazil Canarim - Instrumentos da Paz

Dia 13 – 17h - Jamiro dos Santos - Quando Pessoas são Anjos

Dia 14 – 20h - Tatto Savi - Contos e Casos de Chico Xavier

Dia 15 – 20h - Sidney Fernandes - Em Sintonia com o Amor

Dia 16 – 20h - Orson Peter Carrara - Conforto ao Coração

Dia 17 – 20h – Yara Zalaf e José Bertizolli - A Arte de ConViver (com música)

Dia 18 – 17h - Richard Simonetti - O Homem de Bem

Dia 19 – 17h - Saulo Gomes – Depoimento

Dia 20 – 15h30 – Saulo Gomes - Contos e Causos de Chico Xavier

Dia 20 – 17h - Valdelice Sallum - Pintura Mediúnica

Dia 21 – 17h - Manolo Quesada - Desafetos Familiares

Dia 22 – 20h - Izaias Claro - Luz Eterna

Dia 23 – 20h - Wellington Balbo - Nos Braços do Pai

Dia 24 – 20h - Roosevelt Tiago - Você é o Humor que Você Tem

Dia 25 – 20h - Ângela Moraes - O Espírito de Serviço

Dia 26 – 20h - César Moron - A Mala – Nós Somos o que Carregamos

Dia 27 – 17h – Olga Neme Daré e Leleo – Apresentações artísticas

Publicado hoje no portal G1 Bauru e Marília.

Trabalhadores do movimento espírita são homenageados na Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul celebrou, nesta quinta-feira (10/4), os 150 anos de edição da obra "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec. Durante a sessão solene, foram concedidas Comendas do Mérito Legislativo a trabalhadores do movimento espírita no Estado e o troféu Prêmio Paz e Cultura ao Centro Espírita Vicente de Paula e ao Centro Espírita Discípulos de Jesus. A solenidade foi proposta pelo deputado Laerte Tetila (PT), em conjunto com a Federação Espírita de Mato Grosso do Sul. O parlamentar parabenizou as lideranças do movimento espírita no Estado. "Este é um gesto de gratidão por tudo que a comunidade espírita vem fazendo pelo Mato Grosso do Sul", ressaltou.

“O Evangelho Segundo o Espiritismo” contém a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com a doutrina espírita. “Ele é para nós um livro de cabeceira que esclarece e consola”, explicou a presidente da Federação Espírita de Mato Grosso do Sul (FEMS), Maria Túlia Bertoni. Já Elisabete Ferreira Guimarães Gomes que falou em nome dos homenageados na tribuna, lembrou da importância da doutrina espírita. "Essa comenda é reconhecimento de um trabalho divino, de um trabalho em equipe e só temos a agradecer a iniciativa da Casa de Leis", destacou a homenageada.

Pelos serviços prestados à comunidade sul-mato-grossense para formação moral, evangelização da doutrina espírita, atendimento assistencial e trabalho social, Irany Franco de Almeida e Maria Túlia Bertoni receberam a Comenda de Mérito Legislativo, por proposição do presidente da Casa de Leis, Jerson Domingos (PMDB) e do deputado Laerte Tetila. Por indicação dos deputados Amarildo Cruz (PT) e Laerte Tetila, também foram homenageados Olavo Conconi, Genir Dutra Paulon e Virma Pereira Massuda. Por indicação do deputado Laerte Tetila, foi entregue a Comenda de Mérito Legislativo a Adercina Machado Resende, Cristovam Bazan, Edit da Rosa, Elisabete Ferreira Guimarães Gomes e a família Moreno. O deputado Laerte Tetila também entregou o troféu Prêmio Paz e Cultura ao Centro Espírita Discípulos de Jesus, que é o mais antigo de Campo Grande, e ao Centro Espírita Vicente de Paula, criado em 1914 por Abdon Urt, na cidade de Ladário.

Texto publicado hoje no portal Jornal Dia a Dia.

Amanhã tem quentinha!

Amanhã, dia 12, será realizado o 109º mutirão de distribuição de quentinhas, guaraná natural e água filtrada para os moradores de rua. Este evento ocorre uma vez por mês, todo segundo sábado, quando alguns irmãos se reúnem a partir das 14h para fazer as quentinhas e saem a partir das 21h para distribuírem nos bairros adjacentes. Se não puder fazer os dois mas quiser participar venha colaborar pois sua ajuda será muito bem vinda!

Fato Histórico

No dia 11 de abril de 1900, desencarna no Rio de Janeiro o “Médico dos Pobres”, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes.

Fatos Históricos

No dia 10 de abril de 1775, nasce na Alemanha o “Pai da Homeopatia”, Christian Friedrich Samuel Hahnemann.

Em 10 de abril de 1885, desencarna Louis Alphonse Cahagnet, um dos pioneiros do Espiritismo.

No dia 10 de abril de 1901, desencarna Pierre Gaétan Laymarie, redator-chefe e editor da Revista Espírita. Foi médium e discípulo de Kardec.

Não há Semana Santa espírita

Javier Godinho

A Doutrina Espírita, que respeita todas as religiões, não comemora a Semana Santa. Para ela, são santas todas as semanas, ideais para a prática do bem e o aprimoramento moral.

O Espiritismo não tem liturgia, nem símbolos, nem sacerdócio organizado; não adota em suas práticas paramentos ou quaisquer vestes especiais; não usa vinho ou outras bebidas alcoólicas, incenso, mirra, fumo ou demais substâncias que produzem fumaça; altares, imagens, andores, velas e objetos semelhantes; procissões e atos análogos; pagamento de qualquer espécie por graças alcançadas, talismãs, bentinhos e escapulários; rituais e exclamações extravagantes, sacramentos, concessão de indulgências e distribuição de títulos nobiliárquicos.

A Semana Santa é uma tradição de 1.700 anos da Igreja Católica. Começou após o Concílio de Niceia, com o decreto papal que fixou como data mais importante do ano eclesiástico, maior mesmo do que o próprio Natal, o Domingo da Ressurreição – ou a Páscoa dos cristãos. Segundo a tradição, Cristo morreu numa sexta-feira de lua cheia, embora este detalhe não conste de nenhum dos quatro Evangelhos. Como o mês lunar é cerca de dois dias menor do que o mês terrestre, as fases do nosso satélite (minguante, lua nova, quarto crescente e cheia) nunca ocorrem nos mesmos dias de um ano terrestre para outro, daí as variações que se refletem em todas as demais festas móveis da Igreja, dependentes do Domingo da Ressurreição, porque a fé cristã se baseia no triunfo de Jesus sobre a morte.

A Semana Santa é um teatro sacro, com encenações que vão do Domingo de Ramos, quando o Mestre foi recebido em triunfo pela população de Jerusalém que lhe acenava com ramos, interpretado pela Procissão de Ramos, às comemorações do Domingo da Ressurreição, na glória de sua volta a este mundo, tão vivo como antes. Nos demais dias, ela traz o teatro da Procissão do Fogaréu, do Lava-pés, da Via Sacra, da Procissão do Encontro, do Descendimento da Cruz, do Canto do Perdão, das procissões do Encontro, do Enterro e da Ressurreição e da própria queima de Judas.

Quando a bênção é palavra morta 

No seu excelente livro Viver em Plenitude, Richard Simonetti ensina que o pai que displicentemente abençoa o filho, sem tirar os olhos da televisão ou do jornal, da internet ou do celular, não vai além da palavra morta. Já a mãe diligente, que leva a criança ao leito, conversa com ela, conta-lhe uma história e a beija carinhosamente, põe a própria alma a abençoá-la, envolvendo-a em poderosas vibrações de amor.

Ao contrário da bênção, amaldiçoar é desejar mal a alguém. A maldição é a bênção ao avesso, é um pensamento revestido de carga magnética deletéria, passível de provocar-lhe nervosismo, tensão e mal-estar. Se, porém, o amaldiçoado é pessoa de bem, evangelizada, de ideias positivas e sentimentos nobres, não haverá receptividade para as maldosas vibrações despejadas contra ele.

É dando que se recebe. Bênçãos e maldições são como bumerangues, aqueles brinquedos australianos em forma de arco, que retornam às nossas mãos quando os atiramos. Se amaldiçoamos alguém, o mal que lhe desejamos volta invariavelmente para nós, precipitando-nos em perturbações e desequilíbrios, intoxicando-nos com nosso próprio veneno. Por outro lado, aquele que abençoa, que deseja o bem ao próximo, alimenta-se de suas próprias intenções benfazejas.

Quando não podemos rezar o Pai Nosso 

Aprendemos com a irmã Neusa Terezinha Melo Alves, da Irradiação Espírita Cristã, esta lição atribuída a Madre Teresa de Calcutá, a albanesa que viveu seus 87 anos na dedicação total aos pobres:

“Não posso dizer “Pai Nosso”, se não vejo em todos os homens irmãos meus.

Não posso dizer “que estais nos Céus”, se o que me preocupa são só os bens da Terra.

Não posso dizer “santificado seja o vosso nome”, se minha vida cristã é falsa”.

Não posso dizer “venha a nós o vosso reino”, se não deixo o amor de Deus crescer em mim.

Não posso dizer “seja feita a vossa vontade”, se o que me importa é só o que eu quero.

Não posso dizer “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”, se não sou capaz de repartir o pão com os necessitados”.

Não posso dizer “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, se a minha vida é permanente ofensa à justiça e à caridade.

Não posso dizer “e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal” se fecho os olhos e fujo de minhas responsabilidades na construção de um mundo melhor.

Não posso dizer “amém”, porque minto se não aceito tudo isso”.

Texto publicado no portal Diário da Manhã em 08 de abril de 2014.

Sábado tem quentinha!

No próximo sábado, dia 12, será realizado o 109º mutirão de distribuição de quentinhas, guaraná natural e água filtrada para os moradores de rua. Este evento ocorre uma vez por mês, todo 2º sábado, quando alguns irmãos se reúnem a partir das 14h para fazer as quentinhas e saem a partir das 21h para distribuírem nos bairros adjacentes. Se não puder fazer os dois mas quiser participar venha colaborar pois sua ajuda será muito bem vinda!

Marcia Cantarino será a expositora da Tarde Fraterna do próximo domingo

No próximo domingo, dia 13, às 17 horas, será realizada a quarta Tarde Fraterna do ano. A expositora da Tarde será a nossa irmã Marcia Cantarino, que trará como tema "O Centro Espírita". Contamos com a presença de todos! Será um prazer revê-los!

Fato Histórico

No dia 07 de abril de 1926, foi apresentado no Senado dos Estados Unidos, um projeto de lei de autoria do senador James L. Whitley, dando aos médiuns o direito de exercerem livremente os seus dons mediúnicos.

Hoje é dia de Curupaiti

Neste domingo, às 14h, será realizada a quarta visita do ano ao Hospital Curupaiti, antiga colônia de tratamento da Hanseníase, em Jacarepaguá. Venha participar da caravana da Humberto de Campos! 

Amanhã tem Evangelização Infantil

Após a pausa do último domingo, devido ao Almoço Fraterno, nossa Evangelização Infantil retorna normalmente amanhã (6), às 9h. Esperamos contar com o auxílio dos pais e responsáveis, para que tanto as crianças como nós mesmos possamos ter um mundo mais evangelizado. Tragam suas crianças!

Amanhã tem visita ao Curupaiti

Como ocorre todo primeiro domingo do mês, amanhã (6), às 14h, será realizada a quarta visita do ano ao Hospital Curupaiti, antiga colônia de tratamento da Hanseníase, em Jacarepaguá. Venha participar da caravana da Humberto de Campos!

Encontro em Pinda comemora 104 anos de Chico Xavier

As entidades espíritas de Pindamonhangaba promovem, nesta sexta-feira (4) e sábado (5), o “5º Encontro Chico Amor Xavier”, evento que comemora os 104 anos do médium brasileiro, que seriam completados no dia 2 de abril.

Com o tema “o Cristo não pediu muita coisa… Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros”, a programação terá início na sexta-feira  com uma conversa no estilo do programa “Roda Vida, mediada pelo grupo espírita “Os Mensageiros”, no Lar Irmã Terezinha, a partir das 20 horas.

Na manhã de sábado, dia 5, haverá um ato público na praça do Cruzeiro, que contará com a distribuição de 200 exemplares do Evangelho Segundo o Espiritismo, em comemoração aos 150 anos da publicação, escrita por Alan Kardec. Além disso, haverá apresentações musicais com o grupo Timbra, o grupo Energia e Raul Cabral.

Ainda no sábado, a partir das 20 horas, haverá uma palestra gratuita e aberta ao público, onde o palestrante da capital paulista, Afonso Moreira Junior, vai abordar o tema que dá nome ao evento “Chico Amor Xavier”. Esse encontro será realizado no Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes.

Quem foi Chico Xavier

Chico Xavier (1910-2002) nasceu no dia 2 de abril em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Filho do operário inculto e humilde e da lavadeira Maria João de Deus. O casal teve nove filhos que ficaram órfãos de mãe quando Chico tinha cinco anos de idade.

Seu pai se viu obrigado a entregar alguns dos seus nove filhos aos cuidados de pessoas amigas e Chico Xavier ficou aos cuidados de sua madrinha, mulher nervosa que o maltratava cruelmente. Várias vezes ouvia sua falecida mãe dizer que enviaria um anjo para reunir toda a família. A segunda esposa de seu pai, reuniu todos os seus irmãos e ainda teve mais cinco filhos.

Aos  17 anos de idade, Chico iniciou os estudos do Espiritismo e fundou o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Publicou vários livros com mensagens e criou sua fundação para ajudar os pobres. Exerceu várias funções para ajudar no sustento da família e aposentou-se pelo Ministério da Agricultura.

Chico personifica o espiritismo no Brasil. Figura popular era procurado por grande número de pessoas que queriam conselhos e contato com entes falecidos.

Em 5 de janeiro de 1959, mudou-se para Uberaba, sob a orientação dos benfeitores espirituais, iniciando nessa mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. Deu início a famosa peregrinação. Aos sábados, saindo da “Comunhão Espírita-Cristã”, o médium visitava alguns lares carentes, acompanhado por grande número de pessoas.

A cidade de Uberaba transformou-se num polo de atração de inúmeros visitantes das mais variadas regiões do Brasil e até mesmo do exterior, com o objetivo de conhecer o médium.. Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico. Chico Xavier morreu no dia 30 de junho de 2002, de parada cardíaca, após reclamar de dores no peito e nas costas, segundo a família.

Extraído do site PortalR3, em 04 de abril de 2014.

Fato Histórico

No dia 04 de abril de 1919, desencarna William Crookes, pesquisador espírita e membro da Academia de Ciências de Londres. Seu livro “Fatos Espíritas”, é publicado pela Federação Espírita Brasileira.

Fatos Históricos

Chico Xavier

No dia 02 de abril de 1869, é sepultado, no cemitério de Montmartre, o Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec.

Em 02 de abril de 1910, nasce em Pedro Leopoldo, no Estado de Minas Gerais, o médium Francisco Cândido Xavier.

Fato Histórico

No dia 1º de abril de 1858, é fundada a Sociedade Espírita de Paris, tendo como fundadores Allan Kardec e outros colaboradores.